quinta-feira, 5 de março de 2009

"Não é possivel sermos amigos, pois não?"

Pior do que ando não fico, pensei.

Para além das saudades que tenho de nós, o que me fez procurar-te foi o receio que tive em que não o fizesses por mim.

Esperei , como esperei toda a semana por uma palavra tua que nunca chegou. Na incerteza da tua atitude, arrisquei e procurei-te. Precisava quebrar o silencio que se instalara entre nós.

Da tua parte apenas duas atitudes poderiam surgir. Ou respondias ou não. A não resposta era garantida, a resposta era uma incógnita.

Ainda assim, plenamente consciente do estado em que ficaria se não respondesses, arrisquei. Preferi correr o risco de não receber da tua parte qualquer resposta , do que, mais uma vez, sentir que eras mais forte que eu, que conseguias manter-te longe de mim, que estavas bem assim, e eu não tinha feito nada.

Felizmente para mim, a resposta surgiu. Tu respondeste. Eu sorri.

Como se não me bastasse o momento, insisti para ficar perto de ti mais uns instantes. Eu não mudo. Não consigo. Confesso que já tentei, mas não consigo. Quero sempre mais, e mais, e mais.

Não aprendo a controlar-me, não aprendo a resistir, não aprendo a parar. Percebi que não o deveria ter feito, mas era tarde demais.

Agora eu entendo, quando uma vez em tom de afirmação, me perguntaste:
“É possível sermos amigos? Não é pois não?”

Na verdade eu agora percebo o quão difícil é sê-lo. O quão difícil é ter-te como amigo. O quão difícil é perceber que ao teu lado não o conseguirei ser nunca, porque o que me une a ti, é muito mais que amizade.

É Amor!!!

1 comentário: