Pior do que ando não fico, pensei.
Para além das saudades que tenho de nós, o que me fez procurar-te foi o receio que tive em que não o fizesses por mim.
Esperei , como esperei toda a semana por uma palavra tua que nunca chegou. Na incerteza da tua atitude, arrisquei e procurei-te. Precisava quebrar o silencio que se instalara entre nós.
Da tua parte apenas duas atitudes poderiam surgir. Ou respondias ou não. A não resposta era garantida, a resposta era uma incógnita.
Ainda assim, plenamente consciente do estado em que ficaria se não respondesses, arrisquei. Preferi correr o risco de não receber da tua parte qualquer resposta , do que, mais uma vez, sentir que eras mais forte que eu, que conseguias manter-te longe de mim, que estavas bem assim, e eu não tinha feito nada.
Felizmente para mim, a resposta surgiu. Tu respondeste. Eu sorri.
Como se não me bastasse o momento, insisti para ficar perto de ti mais uns instantes. Eu não mudo. Não consigo. Confesso que já tentei, mas não consigo. Quero sempre mais, e mais, e mais.
Não aprendo a controlar-me, não aprendo a resistir, não aprendo a parar. Percebi que não o deveria ter feito, mas era tarde demais.
Agora eu entendo, quando uma vez em tom de afirmação, me perguntaste:
“É possível sermos amigos? Não é pois não?”
Na verdade eu agora percebo o quão difícil é sê-lo. O quão difícil é ter-te como amigo. O quão difícil é perceber que ao teu lado não o conseguirei ser nunca, porque o que me une a ti, é muito mais que amizade.
É Amor!!!
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E quando é assim não há tempo que cure (digo eu!)
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